Exercicios

Resolvendo o exercicio de filosofia

2012-02-22 13:26

VAMOS RESOLVER O EXERCICIO?
 

FILOSOFIA

(Exercícios de filosofia, junho de 2010).

por, Cicero Freitas

 

 

1) tendo em vista o conceito de mito relacione mitologia cristã e mitologia grega?

 

 

 

2)defina ontologia ( ta onta / ta on).

 

 

Ontologia é a disciplina filosófica que busca conhecer, isto é saber sobre o ser.

De maneira sintética, podemos dizer que o ser é o ente que existe, ou seja, as coisas.

A palavra grega ta onta quer dizer as coisas existentes, os entes, o seres. E ta on, pode ser traduzida no singular como o ser.

3) descreva os tipos de conhecimento a partir de Platão. Explique-os?

Para Platão existem quatro tipos de conhecimento que vão do grão inferior ao grão superior:

Eikasia, Pístis, Diánoia e Noésis

 

Sendo que as coisas, por exemplo, o ser humano, as aves, os animais e as arvores já são imitações da sua forma, a Eikásia é para Platão a forma mais baixa de conhecimento, porque é a imagem da imagem, é a imitação da imitação como, por exemplo, uma pintura de um ser humano que já é a imagem do verdadeiro homem que somente existe no mundo das idéias, portanto este conhecimento estar longe do conhecimento intelectual que é o verdadeiro. A segunda forma de conhecimento é para Platão a pistis é a crença sem nenhuma comprovação, que formula apenas uma opinião, este conhecimento assim como a eikásia ainda está no campo das imagens. A terceira forma de conhecimento é denominada por Platão de Dianoia ou raciocínio, tal conhecimento compreende os objetos da matemática que independem das sensações, mas somente do raciocínio. Por fim temos a quarta forma de conhecimento, a noésis, esta é a forma mais elevada de conhecimento, por que é imediato é o conhecimento em si.

Em conclusão, para Platão os níveis de conhecimento são quatro: eikásia opinião (imagens), crença, (pistis) raciocínio (dianoia) e

intuição intelectual (noésis).

 

 

 

 

4) o que é dialética?

Sinteticamente podemos definir a dialética como a arte do diálogo, ou seja, da argumentação e contraposição de uma idéia que é tese e que faz surgir uma antítese e que por sua vez fará surgir uma síntese. Por isso muitas doutrinas filosóficas se utilizam da dialética para chegar aos seus fins, por exemplo,

Karl Marx utiliza a palavra dialética para demonstrar que a história da humanidade estar permeada pelos elementos da dialética de tese como ela surge antítese, uma tese que gera uma síntese, por isso vai dizer Karl Marx que a história da humanidade é basicamente a luta de classe, esse pensamento nos faz relembrar de Heráclito de Éfeso de que afirmava que tudo muda, há uma mudança continua nas coisas. Como dizia Heráclito "não se pode banhar-se duas vezes no mesmo rio porque nem as águas, nem você permanecem o mesmo". Tudo muda nada permanece, o jovem envelhece, o frio esquenta, o que estar vivo morre, ou seja, há uma luta constante dos contrários, podemos dizer que o que é tese passa a ser antítese e a gerar uma nova síntese. Todo o movimento é feito mediante as contradições ou negação, ou seja, a antítese. Para ser formada uma síntese.

5) defina conhecimento a partir de Aristóteles?

O conhecimento no pensamento de Aristóteles deve ser tirado da experiência, ou seja, sua teoria do conhecimento parte do mundo sensível, das coisas que são observadas, por isso, pode-se dizer com o filosofo "nada estar no intelecto sem antes ter passado pelos sentidos" isso significa que todo o conhecimento passa antes pelos sentidos, ou seja, eu não posso ter a idéia de mesa, sem nunca ter visto uma mesa por isso vai dizer Aristóteles que os nossos conhecimentos têm origem na percepção. Nesse sentido Aristóteles é um empirista ou um realista, pois defende a origem das idéias a partir da observação dos objetos sensíveis.

Em suma no pensamento de Aristóteles os conceitos são formados aposteriori, ou seja, devem ser tirados da experiência sensível. Isso significa que os nossos conhecimentos surgem da experiência sensível.

Aristóteles aponta seis formas de conhecimento: sensação, imaginação, percepção, memória, raciocínio e intuição, cada um desses graus contribui para a formação do conhecimento.

6)apresente alguns princípios gerais do conhecimento a apartir dos filósofos Gregos.

Como foi dito os filósofos gregos se ocupavam principalmente em conhecer a origem e a ordem do mundo.

 

HERÁCLITO

Dentre esses temos Heráclito que considerava o mundo num perpétuo fluxo, numa mudança perpétua

"tudo passa, nada permanece".

Diante disso, o filósofo tem uma questão por resolver. Por que percebemos as coisas como se fossem estáveis? Para Heráclito isso acontece porque os nossos sentidos nos oferecem a imagem da estabilidade da realidade e o nosso pensamento alcança a realidade como mudança contínua.

PARMÊNIDES

Em posição oposta a de Heráclito Parmênides vai afirmar que só podemos pensar e conhecer aquilo que permanece sempre idêntico, ou seja, os nossos pensamentos não podem pensar sobre algo que é e não é, pois seria contraditório, desta forma, Parmênides vai afirmar que o ser não muda, pois pensar é dizer o que o ser é em sua identidade. Nesse sentido o pensamento para ser verdadeiro deve exigir identidade, pois o ser é e não pode deixar de ser, em suma o

conhecimento é gerado pelo entendimento daquilo que o ser é em sua identidade profunda e permanente, em sua identidade imutável.

OS SOFISTAS

Diziam que não podemos conhecer o ser, mas somente ter opiniões sobre a realidade, assim, portanto não era possível haver conhecimento verdadeiro, mas apenas provável. Para esses pensadores, o conhecimento é relativo, e, portanto não deve ser universalizado, o mais importante não é o conhecimento, mas saber dar respostas que satisfaça a todos é por isso que a linguagem era tão valorizada, pois a verdade é somente uma questão de opinião.

PLATÃO

Diferencia conhecimento sensível de conhecimento intelectual.

ARISTÓTELES (ver questão, 5)

 

Princípios gerais:

As formas do conhecimento: sensação, imaginação, percepção, memória, raciocínio e intuição, atribuídos por Aristóteles.

Distinção entre conhecimento sensível e intelectual. ( Platão)

O papel da linguagem no conhecimento.

Diferença entre opinião e saber.

Diferença entre aparência e essência.

Princípios do pensamento verdadeiro: identidade, não contradição e terceiro excluído. (por Aristóteles)

(Procedimentos para se alcançar o conhecimento: indução, dedução e intuição)

7) A consciência pode conhecer tudo?

 

 

 

 

8) o que significa dizer que a filosofia nasce como cosmologia? O que era cosmologia para os gregos?

Como sabemos os primeiros filósofos, isto é, os pré- socráticos, tinham como preocupação a

busca de um princípio primeiro para todas as coisas existentes

Dedicavam- se, a saber, sobre a origem do mundo, do kosmos, por isso que dizemos que a filosofia nascente é uma cosmologia, isso significa que o estudo da origem e ordem do Kosmos, era o conhecimento racional. E não mais atribuíam aos deuses a criação da realidade, por isso chamamos esse período de cosmológico, palavra que é composta de outras duas, cosmos, que significa ordem, e lógica que vem da palavra logos e significa pensamento racional.

9) explique o que significa afirmar que a metafísica ou a ontologia estuda o " ser enquanto ser"?

Estudar o ser enquanto ser, foi uma das definições que Aristóteles atribuiu a sua filosofia primeira ou metafísica, pois esta ciência não se preocupa com os vários tipos de seres particulares, mas com o ser tomado de forma universal, ou seja, a filosofia primeira de Aristóteles estuda o ser enquanto ser, ou seja. Não o ser particularizado, mas o ser tomado em si próprio de mudo absoluto.

10) como as religiões explicam a origem ou a causa da morte humana?

11) como as religiões prometem imortalidade ou vida após a morte?

12) como as religiões do encanto concebem a vida após a morte?

 

 

13) o que é liberdade?

Costumeiramente a liberdade é entendida como fazer o que quiser não estar impedido de fazer aquilo que deseja ou o direito de ir e vir, mas essa é a liberdade que se ver, por que é exterior, mas a liberdade mais importante é a que não ser ver, é a liberdade interior, de saber decidir, e escolher.

Conforme o filosofo francês Jean Paul Sartre o ser humano é ontologicamente livre, todos nós nascemos livres e a essa condição não podemos renunciar, pois como nos diz o filosofo o "homem estar condenado à liberdade, em conseqüência disso, segue-se que o homem é inteiramente responsável por suas escolhas, donde também Sartre vai dizer que" a existência precede a essência" isso significa que o homem ao existir estar no mundo completamente só, não há um Deus que possa ser responsabilizado por suas escolhas erradas assim como não podemos culpar mais ninguém, somos livre e pronto, pois mesmo que alguém renuncie a sua liberdade já estar agindo livremente. em suma somos livres desde que nascemos e não há um Deus que nos oriente por qual caminho seguir.



Leia mais: https://http-filosofiacomcicero.webnode.com/news/resolvendo-o-exercicio-de-filosofia/

 

 

 

 

SEGUNDO EXERCICIO DE FILOSOFIA

 

 

II EXERCICIOS FILOSOFIA ANTIGA

 

FILOSOFIA

(Exercícios de filosofia, maio de 2010).

por, cicero freitas

 

 

1.O que é a phisis no conceito filosófico pré – socrático?

Phisis é uma palavra grega que pode ser traduzida por natureza, esta se refere à realidade no seu dinamismo e nas suas variações, o quente fica frio, o jovem envelhece a noite se torna dia, a semente cresce e etc... Assim cabe lembrar que é importante entender bem essa palavra não em seu sentido atual, mas como era entendida pelos filósofos pré-socráticos como realidade fundamental, e originária. Nesse sentido esses filósofos buscavam conhecer o mundo em sua continua mudança e que por outro lado mantinha algo que era persistente em todas as coisas apesar desse movimento continuo, e reafirmando, sem perder a sua natureza. Assim a phisis expressa uma relação de movimento, ou seja, tudo tende a ser aquilo que deve ser. Ex: uma semente de feijão necessariamente será feijão.

Em síntese, podemos concluir que a palavra Phisis estar mais relacionada com o verbo crescer e por isso dizemos que ela estar vinculada com o mundo natural, nesse sentido, tudo o que se desenvolve é phisis.

 

2. Qual o contributo de Górgias e Protágoras para a filosofia, dos filósofos sofistas?

 Os sofistas eram homens da palavra, que ensinava retórica, por isso que eram considerados homens sábios, porém a partir do momento que esses pensadores deixam de se preocupar com a verdade, tendo uma visão utilitarista e pragmática, os sábios da palavra, a palavra sofista passa a ter uma conotação pejorativa como daqueles que enganam o povo.

Como foi exposto acima, sobre o que é a filosofia sofista, os dois filósofos que contribuíram grandemente com tal doutrina foram Protágoras e Górgias. Dizia Protágoras "o homem é a medida de todas as coisas" isso significa que o homem é quem deveria pesar tudo, aqui as palavras de Protágoras caem em um danoso relativismo e porque não pragmatismo. Não há, portanto verdade absoluta, pois cada individuo poderá ter a sua própria verdade, pois é ele a medida da verdade e portanto também existe somente verdades individuais, assim o que era importante segundo Protágoras era a opinião de cada um.

De outro lado, também quem muito contribuiu com o pensamento dos filósofos sofistas foi Górgias que apresentava em seu pensamento um relativismo mais danoso que o de Protágoras, pois o pensador Górgias cai num forte ceticismo, sustentando a impossibilidade de se conhecer a verdade, nesse sentido este filosofo também é Nihilista, e assim sendo defende a inexistência de todas as coisas e principalmente do conhecimento, pois esse é subjetivo, para este pensador as coisas existem por que o homem existe, ela é fruto da opinião humana.

 

3. O que é o mito da caverna em Platão e qual o seu contributo para a filosofia platônica?

O mito da caverna consiste numa explicação alegórica do processo do conhecimento. Nesse mito Platão estabelece algumas etapas para se obter o verdadeiro conhecimento, que consiste em duas etapas: primeiramente é preciso superar as coisas sensíveis, pois o conhecimento que procede das coisas, sensíveis, ou seja, das impressões e sensações advindas dos sentidos, é mutável, ilusório e relativo, porque não fornece o conhecimento verdadeiro, ou seja, os sentidos nos enganam. Por isso o conhecimento sensível é para Platão a forma mais baixa, por que é opinião (doxa) que nasce da percepção sensível.

Por outro lado buscando suplantar o conhecimento sensível, Platão reafirma a superioridade do conhecimento intelectual que tem por característica a universalidade, e a imutabilidade, como é o caso da episteme ou ciência, pois esta se preocupa com o supra-sensível ou inteligível.

Para compreender melhor a alegoria, é importante saber que a caverna representa o mundo sensível onde nós vivemos como prisioneiros iludidos, em meio às coisas que tomamos como verdadeiras.

Essa alegoria contribui com a filosofia de Platão, em primeiro lugar com uma argumentação sobre o conhecimento de maneira muito mais especifica, pois Platão abordou o problema do conhecimento com muita clareza o que até então nenhum filósofo havia feito. Essa alegoria também contribuiu com o pensamento de Platão do mundo das idéias contribuindo, portanto na elaboração de uma síntese do pensamento de Parmênides de que o ser é eterno e imutável, e da concepção de Heráclito de que o ser é mutável, ou seja, do eterno devir.

 

4.O que é a maiêutica socrática?

A filosofia de Sócrates era desenvolvida por meio de diálogos críticos com seus interlocutores e eram divididos em dois momentos básicos: primeiro se tinha a experiência da ironia e num segundo momento da Maiêutica, nesse segundo momento do dialogo, Sócrates mediante uma série de perguntas habilmente colocadas ajuda os seus discípulos no caminho de reconstrução de suas próprias idéias. Em síntese, podemos dizer que a maiêutica socrática é a arte de parir as idéias, já que essa palavra grega pode ser traduzida como a arte de dar à luz as verdades, ou seja, é a experiência do parto das idéias que já estão inscritas na mente humana.

Procurando um fundamento último para as interrogações humanas, Sócrates entendia que a verdadeira filosofia somente começa quando aprendemos a duvidar das nossas próprias crenças e dos seus dogmas. Por isso que na filosofia socrática o autoconhecimento tem extrema importância, como bem disse Sócrates "conhece-te a ti mesmo".

5. Como se dar o conhecimento em Aristóteles e qual a relação com Platão?

O conhecimento no pensamento de Aristóteles deve ser tirado da experiência, ou seja, sua teoria do conhecimento parte do mundo sensível, das coisas que são observadas, por isso, pode-se dizer com o filosofo "nada estar no intelecto sem antes ter passado pelos sentidos" isso significa que todo o conhecimento passa antes pelos sentidos, ou seja, eu não posso ter a idéia de mesa, sem nunca ter visto uma mesa por isso vai dizer Aristóteles que os nossos conhecimentos têm origem na percepção. Nesse sentido Aristóteles é um empirista ou um realista, pois defende a origem das idéias a partir da observação dos objetos sensíveis.

Contudo, a relação de Aristóteles com Platão foi primeiramente de discípulo, a quem Platão estimava muito por demonstrar grande inteligência, e uma segunda verdade é que tanto Aristóteles assim como Platão busca o valor do conhecimento